sábado, 28 de março de 2009

50 ANOS A SEGUIR OS MESMOS IDEAIS

Acampamento comemorativo 50º aniversário.
O nosso agrupamento (184 de Joane/Famalicão) comemora este ano 50 anos de existência com o tema "50 anos a Seguir os Mesmos Ideais". Nesse âmbito, no dia 16 e 17 de Maio vamos realizar um acampamento comemorativo, para o qual, desde já convidamos todos os Agrupamentos do C.N.E. a estarem presentes.

Mística/ Imaginário:
A lenda do Rei Artur
Há muito tempo atrás, na conhecida Bretanha., foram criados feudos após as invasões romanas existindo, por parte do povo, a necessidade de um rei que pudesse unificar as ilhas e trazer novamente a prosperidade e a paz. Nesta época, surge um jovem de nome Uther, que era auxiliado por um conselho de reis e cavaleiros sendo Merlin o principal de todos eles, ajudando o jovem em muitas ocasiões. Uther começava a reunir forças contra o rei Vortigen, que manipulava saxões a seu favor em troca da exploração da terra.
A sua fama espalhou-se e os feudos foram-se juntando ao seu reino de tal modo que o futuro da Bretanha dava sinais de prosperidade.
Uns anos mais tarde, Uther casou tendo a sua esposa dado à luz um filho de nome Arthur.
Merlin sabia que o fim de Uther estava próximo e temia pela vida de Artur. Envolto numa grande dor, Uther concordou com que Merlin escondesse o seu filho, para que pudesse reclamar o trono quando fosse chegada a hora. Não tardou até que Uther falecesse.
Os seus homens passaram a combater entre si e os saxões, contemplando o novo caos que se instalava, trouxeram os seus exércitos e conquistaram mais e mais postos.
Arthur foi entregue aos cuidados de Sir Hector, um nobre cavaleiro e tomado como seu filho adoptivo.
Dezoito anos depois, Merlin faz um longo caminho até Londres fazendo anunciar a chegada de um novo rei e que dias de paz se aproximavam. Convidou então todos os nobres a comparecer à catedral no dia de Natal para o conhecerem.
Chegara o grande dia e, ao sair da catedral, encontraram uma espada incrustada numa pedra com os seguintes dizeres:
"Aquele que da pedra arrancar esta espada será o legítimo rei de toda a Bretanha".
Muitos foram os que tentaram, mas sem sucesso comentando entre si quem seria capaz de fazê-lo. Merlin sugeriu um torneio a ser realizado no novo ano que se aproximava.
A notícia espalhou-se e os cavaleiros de todas as localidades dirigiam-se até Londres, na esperança de se tornarem rei. Sir Hector veio também para o torneio, trazendo Artur, que servia de escudeiro para Kay, seu irmão adoptivo. Com o torneio prestes a começar, Kay nota uma falha imperdoável: esquecera-se da sua espada na estalagem. Pediu então Arthur que fosse buscá-la sem demora, mas qual a surpresa do jovem ao encontrar o local fechado. No caminho de volta, Arthur encontrou a espada enterrada na pedra, e na pressa de ajudar
Kay, não pensou: desceu do cavalo, puxou a espada sem muito esforço e, sem ter tempo para ler o que estava escrito na pedra, voltou rapidamente para o torneio.
Kay, ao receber a espada logo a reconheceu. Todos os presentes ficaram perplexos com a façanha de Artur, sendo este apenas um menino. Voltando ao local, depositaram a espada novamente no seu lugar e todos tentaram, mais uma vez retira-la. Somente Arthur foi capaz de fazê-lo mais uma vez e quantas vezes foram necessárias até que o povo o aclamasse rei, e os demais, vendo que não poderiam governar com a antipatia do povo, reconheceram-no como Rei de toda a Bretanha.
Mas para governá-la, era preciso unificá-la. Reino após reino, Arthur, ia juntando aliados, derrotando inimigos e trazendo paz e esperança. Uma ordem formou-se no dia do seu casamento: a ordem da Távola Redonda – que reunia os melhores cavaleiros de todo o reino. Juntos, eles aumentavam ainda mais a popularidade e o senso de justiça do Rei Arthur. Não tardou para que a Bretanha atingisse a sua meta de unificação.
Mas, manter a paz é bem mais difícil do que conquistá-la.
Em jeito de conclusão, a leitura da história acima descrita, remete-nos para um valor existente dentro de nós: A RESPONSABILIDADE.
Gostaríamos muito de poder contar com a vossa presença nesta actividade que é de extrema importância para nós, esperando que seja do vosso agrado e que possamos mostrar em conjunto a força real do escutismo a toda a sociedade.

domingo, 15 de março de 2009

S.Martinho do Vale

Com muito divertimento,depois de uma grande caminhada enquanto procuravamos objectos como rolhas,carica,bilhetes...chegmos ao salão de S.Martinho do Vale onde ficamos a acantonar onde fizemos umas actividades como raides e jogos, mas claro também tivemos os nossos momentos para nos divertir.
Aqui ficam algumas fotografias da nossa actividade:













quinta-feira, 5 de março de 2009

Historia do C.N.E

O Corpo Nacional de Escutas - Escutismo Católico Português - nasceu em Braga a 27 de Maio de 1923. Foram seus fundadores o Arcebispo D. Manuel Vieira de Matos e Dr. Avelino Gonçalves, que em Roma mantiveram os primeiros contactos com o Movimento, quando ali assistiram, em 1922, a um desfile de 20.000 Escutas, por ocasião do Congresso Eucarístico Internacional que esse ano se realizou na Cidade Eterna.


Depois de bem documentados regressaram a Braga e rodearam-se de um grupo de 11 bracarenses corajosos e valentes que, a 24 de Maio de 1923, faziam a sua primeira reunião, no prédio n.° 20 da Praça do Município, para estudarem a possibilidade e oportunidade da criação de um grupo de Scouts Católicos em Portugal: Assim nasceu o Corpo de Scouts Católicos Portugueses, cujos estatutos foram aprovados a 27 de Maio desse mesmo ano pelo governador civil de Braga, e confirmados em 26 de Novembro pela portaria n.° 3824 do Ministério do Interior e Direcção Geral de Segurança, começando a partir desse dia a existir oficialmente, com legalidade e personalidade jurídica.

A 26 de Maio de 1924 é publicado o Decreto-lei n.° 9729, que confirma a aprovação dos estatutos e alarga a todo o território Português o âmbito da Associação. Em Janeiro de 1925, reuniu em Braga, pela primeira vez a Junta Nacional com: D. Manuel Vieira de Matos, Director Geral; D. José Maria de Queirós e Lencastre, Comissário Nacional; Dr. Avelino Gonçalves, Inspector-Mór; Cap. Graciliano Reis S. Marques, 1.° Vogal e Álvaro Benjamim Coutinho, 2.° Vogal.

O Movimento estende-se de Norte a Sul de Portugal e, como meio de informação entre todas as Unidades apareceu em Fevereiro de 1925 o 1.° número do jornal "Flor de Lis" que mais tarde, em Janeiro de 1945, se apresentava em forma de Revista.

Ainda em 1925, a 28 de Fevereiro, o Diário de Governo, com o Decreto n.° 10589, de 14 de Fevereiro, ratifica a aprovação dos Estatutos do CNS, cujo documento foi assinado por Manuel Teixeira Gomes, Presidente do Ministério, Helder Armando dos Santos Ribeiro, Ministro da Guerra. A 15 de Março foi aprovada a nova redacção do Regulamento Geral e ainda nesse ano, alguns responsáveis do Movimento deslocaram-se a Roma e foram recebidos pelo Papa Pio Xl, que lhes dirigiu palavras de muito apreço e encorajamento pelo progresso e expansão do Movimento, em Portugal.

O ano de 1926 foi de intensa actividade e projecção para o CNE. Durante ele foram criadas e aprovadas as Juntas Regionais de Portalegre, Açores, Coimbra, Lisboa e Núcleo do Porto, que vieram juntar-se à de Leiria, criada no ano anterior. Prova inequívoca do interesse que o Escutismo Católico estava a despertar na população portuguesa foi também o 1.° Acampamento Nacional que em Agosto desse ano se realizou em Aljubarrota, durante o qual foi entronizada na capela de São Jorge a imagem do Beato Nuno, transportada para ali num impressionante cortejo de mais de 10.000 pessoas. Este acampamento serviu como rastilho para galvanizar os entusiasmos da juventude portuguesa de tal modo que, no ano seguinte, foram constituídas as Juntas Regionais da Guarda, Viseu e Madeira e os Núcleos da Régua, Coimbra e Aveiro.

Em Agosto de 1930 realizou-se na praia da Granja o 3.° Acampamento Nacional; a 9 de Julho do ano seguinte no regresso da sua viagem à África do Sul, Baden-Powell visitou os escuteiros da Madeira; a 29 de Junho de 1932 foi publicado o Decreto que regularizava a Organização Escutista em Portugal; em Braga - berço do CNE -, teve lugar o 4.° Acampamento Nacional onde se levantaram 93 tendas e acamparam 464 Escutas. A 28 de Setembro de 1932, tombou o gigante; às primeiras horas desse dia D. Manuel Vieira de Matos rendeu a alma ao criador e partiu em direcção ao Acampamento Eterno. Contava 71 anos de idade e o CNE sentiu por dentro a partida do seu fundador! No ano seguinte é a vez de Dr. Avelino Gonçalves deixar também o Movimento que ajudou a nascer e carinhosamente fez crescer, para se dedicar a outro múnus do seu Ministério. Sucede-lhe no CNE o Cónego Martins Gonçalves.

No ano de 1934 foi publicado o 1.° Regulamento que permite a entrada de Senhoras para o CNS como Dirigentes de Alcateias e a 12 de Abril do mesmo ano, Baden-Powell chega a Lisboa acompanhado de sua esposa e 700 Dirigentes ingleses. Devido ao seu precário estado de saúde não pôde sair do barco, mas um garboso desfile com cerca de 2 mil Escutas foi ao cais saudar o Chefe Mundial que nos visitava pela segunda vez. Em Novembro foi publicado o novo Regulamento onde aparece oficialmente a nova designação de Escutas em substituição de "Scouts", desaparecendo definitivamente o CNS para aparecer o CNE.

No meio das dificuldades surgem notas de apreço e reconhecimento de dois amigos do CNE: suas Santidades Pio XII e Paulo VI.

"E que a Associação Portuguesa de Escutas Católicos pelos seus muitos e grandes serviços prestados... bem merece da Igreja. Mais de 60.000 jovens ele procurou formar no Amor e na Prática da Fé, da Piedade, da Caridade e das outras virtudes."

No momento de tantas dúvidas e no meio de tanta esperança e Fé, as palavras do fundador, D. Manuel Vieira de Matos:

«Queridos rapazes, metade do meu coração é vosso, levai-o convosco» E acrescentava às palavras de Pio XI: «Deveis ser os primeiros na profissão de fé cristã, os primeiros na dignidade da vida, os primeiros na pureza, os primeiros em todas as manifestações da vida cristã». «Depois de Deus, a dedicação até ao sacrifício dos seus dirigentes, e o seu magnifico órgão, a "Flor de Lis" encerram certamente o segredo do extraordinário progresso desta que consideramos a mais benéfica instituição juvenil ».



quarta-feira, 4 de março de 2009

S. Martinho do vale, Aqui vamos nós...

Dias 14 e 15 de Março, a diversão está garantida.
A actividade irá realizar-se em S. Martinho do Vale e será acompanhada de muita animação e também actividades ao longo dos dois dias.
Contamos com a presença de todos os Pioneiros de Joane.
Em breve um resumo da actividade e fotos serão colocados.

Imagens do nosso carnaval

Aqui têm imagens do nosso carnaval